quinta-feira, 30 de junho de 2011

Gene que produz pessoas magras é associado a problemas no coração
28 de junho de 2011 07h08 atualizado às 08h59

O estudo não elimina o fato de que ser obeso é ruim para a saúde do coração. Foto: SPL/BBC Brasil

O estudo não elimina o fato de que ser obeso é ruim para a saúde do coração
Foto: SPL/BBC Brasil

Genes que produzem pessoas magras foram associados a problemas no coração e à Diabetes do tipo 2 - condições normalmente vinculadas ao excesso de peso.

O estudo, feito pelo Medical Research Council da Grã-Bretanha, sugere que variantes do gene IRS1 reduzem a gordura sob a pele, mas não têm efeito sobre a gordura presente nas vísceras, em torno de órgãos como o coração e o fígado - muito mais perigosa.

O trabalho foi publicado na revista científica Nature Genetics e envolveu estudos genéticos com 76 mil pessoas. A associação entre as variantes genéticas e as doenças foi maior forte nos homens.

Magros
A chefe do estudo, Ruth Loos, pesquisadora da Epidemiology Unit do Institute of Metabolic Science, em Cambridge, na Inglaterra, disse que quando os cientistas perceberam a associação genética ficaram intrigados. "Fizemos uma fascinante descoberta genética", disse Loos. E aconselhou: "Não são apenas os indivíduos obesos que podem estar predispostos a essas doenças metabólicas. Indivíduos magros não devem pressupor que são saudáveis com base em sua aparência", disse Loos.

O médico Iain Frame, diretor de pesquisas da entidade de auxílio a diabéticos Diabetes UK, disse que o estudo pode "esclarecer por que 20% das pessoas com diabetes do tipo 2 sofrem da condição apesar de terem um peso saudável". (A pesquisa) "também é uma mensagem clara de que pessoas magras não podem ser complacentes em relação à sua saúde".

Comentando o novo estudo, o médico Jeremy Pearson, um dos diretores da British Heart Foundation, entidade britânica de combate às doenças do coração, disse: "Esses resultados reforçam a ideia de que, para riscos ao coração, é particularmente importante não apenas quão obeso você é, mas sim onde você deposita a gordura". "A gordura armazenada internamente é pior para você do que a armazenada sob a pele".

"Entretanto, isto não elimina o fato de que ser obeso é ruim para a saúde do seu coração, então devemos continuar tentando ficar magros e em boa forma física".


Comentário: Podemos perceber o quão complexo é o organismo e nossa saúde. Pessoas magras julgam que tem uma boa saúde e qye esta tudo ok. E enquanto a aparência acoberta os problemas, muitos gordinhos são muito mais saudavel, e não exigem tantos cuidados. O mais importante é mantermos sempre uma alimentação e a prática de exercícios aeróbicos, que fazem bem ao coração e deixam tanto os mais gordinhos, quanto os mais gordinhos mais saudáveis.

Estudo: fumar na gravidez reduz o bom colesterol nas crianças
21 de junho de 2011 11h02 atualizado às 11h47

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Fumar durante a gravidez reduz a taxa de colesterol "bom" (HDL) na criança, diz um estudo realizado por pesquisadores australianos divulgado no site do European Heart Journal, órgão da Sociedade Europeia de Cardiologia. O estudo foi realizado com 405 crianças de oito anos em bom estado de saúde, e revelou que os filhos de mães que fumam durante a gravidez apresentam taxas de colesterol HDL de 1,3 milimol por litro, contra 1,5 no caso dos filhos de mães não fumantes.

Após levar em consideração diversos fatores (exposição ao tabaco depois do nascimento, duração da amamentação, falta de atividade física, massa corporal), a diferença entre uns e outros era de 0,15 mmol/l. Segundo David Celermajer, professor de Cardiologia na Universidade de Sydney, "os resultados indicam que o tabagismo da mãe gera características negativas na saúde do feto, o que pode deixá-lo predisposto no futuro a ataques cardíacos".

Tais efeitos parecem durar pelo menos oito anos, mas o professor ressalta que os níveis de colesterol "tendem a se manter da infância à idade adulta", e que alguns estudos demonstraram que cada aumento de 0,025 mmol/l nos níveis de colesterol HDL "reduz aproximadamente entre 2 e 3% o risco de problemas coronários". A diferença de 0,15 mmol/l entre os filhos de mães fumantes e não fumantes representa para os primeiros um aumento dos riscos de problemas coronários "de entre 10 e 15%", de acordo com o especialista.

Zoo tenta reintroduzir na natureza espécie quase extinta
14 de junho de 2011 15h22 atualizado às 15h23



Funcionários do zoológico de Praga preparam um cavalo de Przewalski para transporte. Foto: Reuters

Funcionários do zoológico de Praga preparam um cavalo de Przewalski para transporte
Foto: Reuters


O zoológico de Praga, na República Checa, organiza a reintrodução na natureza de cavalos de Przewalski (Equus ferus przewalskii, um dos animais mais ameaçados de extinção no planeta. Na verdade, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), a espécie chegou a ser considerada extinta na natureza, mas programas de reintrodução de espécimes que estavam em cativeiro salvaram o animal.

Nesta terça-feira, o zoo organizou o transporte de quatro cavalos selvagens da Mongólia (como a espécie também é conhecida) para o país que lhe dá nome. Os animais estavam em uma fazenda e foram levados em um avião militar para a província mongol de Khovd para que vivam no habitat natural da espécie.

Segundo a IUCN, a espécie desapareceu em 1969, quando acabou a última população conhecida, na China. Nos anos 90, esforços de reintrodução na natureza começaram na Mongólia, China, Cazaquistão e Ucrânia, mas apenas no primeiro país os programas deram resultado.

Ainda de acordo com a organização, acredita-se que existam 325 desses animais vivos na natureza, inclusive aqueles que já nasceram no habitat natural após os programas de reintrodução.

Com informações da agência Reuters..

Comentário: O triste é que muitas pessoas só aprendem a preservar a natureza e os animais, quando estes já estão

ameaçados de extinção. Agora resta torcer e cuidar dos cavalos Przewalski, para que continuem a ter sucesso em sua reintrodução na natureza.

Zero Hora/Vida 11 de junho de 2011 n°1.023

É interessante alertar as pessoas, principalmente os jovens, do mau que causa beber em excesso, seja cerveja ou qualquer outra bebida alcoólica. Esta notícia, além disso, nos informa sobre o risco de câncer em quem consome cerveja em excesso, mas os perigos do álcool no organismo são maiores, e ainda fatais.

Zero Hora/Vida 4 de junho de 2011



Comentário:
Muitas pessoas, talvez a maioria, não tem o costume de ler o rótulo das embalagens, dando atenção apenas ao prazo de validade, e ao valor energético. No entanto, geralmente por falta de conhecimento muitas informações importantes são deixadas de lado, e somos "enganados" ao pensar que estamos consumindo da maneira mais saudável que há.