segunda-feira, 30 de maio de 2011

Borboletas fêmeas fecham as asas para evitar sexo, diz estudo

30 de maio de 2011 • 05h03 • atualizado às 09h05
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5156583-EI8147,00-Borboletas+femeas+fecham+as+asas+para+evitar+sexo+diz+estudo.html

Fêmeas evitam nova cópula para não serem machucadas por machos  . Foto: BBC Brasil

Uma pesquisa japonesa descobriu que as borboletas fêmeas desenvolveram um mecanismo para evitar o assédio sexual dos machos. Segundo os pesquisadores, as borboletas têm uma forma simples de evitar a atenção indesejada de machos persistentes - elas fecham suas asas.
Ao fechar suas asas brilhantes e com desenhos chamativos, as fêmeas se tornam menos visíveis para os machos, segundo descrevem os cientistas em um artigo publicado na última edição da revista especializada Ethology.
O coordenador da pesquisa, Jun-Ya Ide, do Instituto de Tecnologia Kurume, em Fukuoka, notou que as borboletas da espécie Lycaena phlaeas normalmente fechavam as asas quando outras borboletas da mesma espécie estavam voando muito próximas a elas.
"Eu também descobri que ela fechava as asas com menos frequência quando outras espécies de borboletas estavam voando nas proximidades", disse Ide. Ele então começou a tentar descobrir por que isso ocorria.
Virgens
Segundo Ide, tentativas persistentes de acasalamento por machos podem machucar as delicadas fêmeas, então ele testou a hipótese de que elas fecham suas asas como uma estratégia para evitar o assédio.
Ele usou um modelo de borboleta macho para gerar a reação nas fêmeas. "Quando trouxe o modelo de borboleta macho para perto de uma fêmea que já havia copulado, ela normalmente fechava suas asas", disse o pesquisador à BBC.
As fêmeas virgens, por outro lado, mantinham suas asas abertas. "Concluí então que, quando as fêmeas não necessitam mais copular, elas fecham suas asas para se esconder", disse Ide.
No entanto, as fêmeas virgens, que querem copular, "mantêm suas asas abertas para ficarem visíveis". "O comportamento evoluiu para evitar o assédio sexual", disse.



Comentário: É uma notícia bem curiosa, já que só estudos mesmo para nos provarem tais detalhes, que são mínimos comparados com a imensidão que é a perfeição e "inteligência" da natureza.

Cadela adota filhotes de leão com tigresa na China

24 de maio de 2011 • 15h09 http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5147134-EI8145,00-Cadela+adota+filhotes+de+leao+com+tigresa+na+China.html

Os ligres nasceram no dia 13 de maio e foram abandonados pela mãe em um zoo em Weihai, na província de Shandong, no oeste da China. Foto: AP

Os ligres nasceram no dia 13 de maio e foram abandonados pela mãeFoto: AP
Uma cadela "adotou" quatro filhotes de ligre (cruza de leão com tigresa) em um zoológico em Weihai, na província de Shandong, no oeste da China. As informações são da agência AP.
Os filhotes nasceram no dia 13 de maio e foram alimentados pela mãe durante quatro dias, e abandonados por ela após esse período por razões desconhecidas. Para cuidar e amamentar os recém-nascidos, os tratadores trouxeram uma cadela. Mesmo assim, dois dos filhotes acabaram por morrer de fraqueza.
Como nascem os ligresSegundo o biólogo Roberto do Val Vilela, do setor de Mamíferos do Zoológico de São Paulo, esse animal é resultado do cruzamento de um leão com uma tigresa e pode atingir incríveis 4 m de comprimento e, com apenas três anos de vida, pode pesar meia tonelada.
Como ele pode ser tão grande? De acordo com Vilela, se acredita que seja resultado da falta de genes que condicionam a produção dos hormônios inibidores do crescimento. Acontece que esses genes nos leões são herança da mãe, enquanto que nos tigres eles são herdados do pai, ou seja, como o ligre é um cruzamento de um leão com uma tigresa, ele não tem esses genes.
O cruzamento entre os animais só ocorre por ação do homem, já que os hábitos das espécies são diferentes (os leões vivem em grupo e os tigres são solitários, por exemplo) e os dois não compartilham os mesmos territórios - com exceção de um parque na Índia.
Existe também o cruzamento entre tigre e leoa, chamado de tigreão. Não é tão comum quanto o ligre e pode exibir características de ambos os pais - podem ter pintas da mãe (leões têm o gene para pintas e as crias de leão são pintadas) e listras do pai.
Se pensarmos que recebe os genes que inibem o crescimento tanto de pai quanto de mãe, o tigreão deveria ser um animal pequeno, mas isso não ocorre e, apesar de não se aproximar do peso do ligre, frequentemente esse animal chega aos 180 kg.


Comentário: Vemos nesta notícia que bela é a natureza, onde uma mãe biológica ao abandonar seus filhotes, é "substituida" por uma cadela capaz de amamenta-los e cuidá-los. Chega a ser curioso e interessante, ainda mais se tratando animais de tal porte, que podem chegar a 180 kg.


Correio do Povo, 20 de maio de 2011



Comentário: A cada dia que passa percebemos mais o desrespeito com a natureza. Na opinião de muitos, não é necessário preservá-la, já que lhe tras lucros. Porem, no futuro, tais danos se refletirão por todo o planeta, assim como já estamos percebendo alterações climaticas, por exemplo.


Correio do Povo, 14 de maio de 2011



Comentário: Todos nós conhecemos pelo menos uma pessoa que sofre ou sofreu com uma das doenças citadas na notícia, comprovando assim tal informação. Talvez a vida agitada que o ser humano leva nesses ultimos anos, e consequentemente seus maus hábitos, vem se refletindo na contração dessas doenças, que merecem muita aatenção, já que levam um individuo à morte.

Excesso de peso pode levar ao desenvolvimento de demência


03 de maio de 2011 • 10h01 • atualizado às 10h54

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5108226-EI8147,00-Excesso+de+peso+pode+levar+ao+desenvolvimento+de+demencia.html

As pessoas de meia-idade com excesso de peso, mas que não sejam obesas, têm 71% mais chances de desenvolver demência que as que estão no peso ideal, revela um estudo publicado na revista Neurology. A pesquisa, realizada por especialistas do Instituto Karolinska de Estocolmo, foi feita entre 8.534 gêmeos suecos e revela que o excesso de peso pode ser um fator de risco.
Outros estudos que já foram publicados indicavam que poderia haver um vínculo entre a obesidade e a demência, mas este é o primeiro que trata da relação do problema com o excesso de peso. As pessoas de meia-idade com um índice de massa corporal (IMC, a associação entre o peso e a altura) maior que 30, consideradas obesas, têm 288% mais de chances de desenvolver demência que aquelas com um IMC de entre 20 e 25.
No entanto, as pessoas com excesso de peso - com um IMC de entre 25 e 30 - têm 71% mais chances de desenvolver demência, segundo o estudo. O pesquisador Weili Xu disse à BBC que esta pesquisa revela que "estar com excesso de peso também aumenta o risco de desenvolver demência mais adiante".
"O risco não é tão considerável quanto quando se é obeso, mas tem uma importância para a saúde pública pelo grande número de pessoas no mundo todo que estão com excesso de peso", acrescentou. De acordo com a pesquisa, no mundo há 1,6 bilhão de adultos com excesso de peso.


EFE - Agência EFE - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização escrita da Agência EFE S/A.

Comentário: Mais um estudo revela o quão importante é cuidar da alimentação, e manterse sempre saudável, independente de fase de vida em que as pessoas se encontram. Atualmente,o número de pessoas com excesso de peso é muito grande, até mesmo alarmante. Assim, seria útil campanhas sobre manter uma boa dieta, e mostrando os beneficios de manter-se sempre saudavel.

domingo, 1 de maio de 2011

Vacina em desenvolvimento pode curar alergia a gatos

06 de abril de 2011 12h15

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Vacina que está sendo desenvolvida promete acabar com a alergia a gatos. Foto: Getty Images
Vacina que está sendo desenvolvida promete acabar com a alergia a gatos

Foto: Getty Images

Segundo uma pesquisa divulgada no Journal of Allergy and Clinical Immunology no dia 31 de março, a alergia a gatos pode estar com os dias contados. As informações são do siteLive Science.

Atualmente, a única solução para o problema é se manter a distância dos felinos ou tomar diversas vacinas específicas para fazer com que o corpo seja tolerante. Porém este processo pode demorar anos.

De acordo com a pesquisa, uma vacina foi desenvolvida ao isolar a proteína liberada pelos gatos que causa a maioria das reações alérgicas. Os pesquisadores usaram amostras de sangue de pessoas alérgicas a gatos para determinar qual segmento da proteína se liga e ativa células de imunidade.

Assim, criaram versões sintéticas destes segmentos, chamados de peptídeos. Uma mistura de 7 peptídeos sintéticos formam a vacina. A ideia, disseram os cientistas ao site, é que o sistema imunológico irá encontrar esses peptídeos (que se encaixam perfeitamente nas células de imunidade) e reconhecê-los como inofensivos.

Um teste feito em 88 pacientes não resultou em nenhum

efeito colateral grave. Uma única injeção permitiu a redução da inflamação da pele em 40%, disseram os pesquisadores.

A vacina está sendo produzida pela Adiga Life Sciences, empresa com sede na Universidade de McMaster, e pela empresa britânica de biotecnologia Circassia. As duas empresas continuam com testes em pacientes para determinar a dose exata para a vacina.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5050019-EI8147,00-Vacina+em+desenvolvimento+pode+curar+alergia+a+gatos.html


Comentário: A descoberta desta vacina seria super importante, principalmente para aquelas pessoas que adoram esses animais mas que não podem ter um contato muito próximo deles devido a reações alérgicas causadas. Devemos lembrar da importância de um gato para um ser humano como por exemplo um tranquilizante. A vida dos seres humanos esta cada vez mais agitada, e sendo assim, não será mais preciso dispensar essa terapia.


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Caderno Vida/Zero Hora 16 e abril de 2011 - n° 1.105


Comentário: Atualmente, qualquer descoberta que combata o câncer de forma menos agressiva, como na reportagem, ou mesmo que amenize os danos por ele causados, é de grande importância, já que é a causa da morte de milhares de pessoas, e entre as mulheres, já é a segunda causa. Estes alimentos, vão então além de ajudar no combate da doença, fazer com que muitas pessoas passem a se alimentar de maneira mais saudável.









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Caderno Vida/Zero Hora 23 e abril de 2011 - n° 1.106



Comentário: Agora pessoas que querer perder peso e que tem a possibilidade de se exercitar pela manhã já sabem por onde começar. Como mostra a pesquisa, é muito mais proveitoso fazer exercícios de manhã, pois ainda queima calorias extras, além de que isso fornecerá muito mais disposição a pessoa.






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23/04/2011 07h00 - Atualizado em 23/04/2011 07h00

Matança crescente ameaça de extinção os botos da Amazônia

Biólogos e ambientalistas denunciam prática de pescadores que usam carne e ossos do boto cor-de-rosa como isca na Bacia Amazônica.

Por Alexei Barrionuevo, Myrna Domit e Rob HarrisDo New York Times

Associado a antigos mitos e lendas amazônicas, o boto cor-de-rosa corre o risco de virar mesmo apenas história, de acordo com denúncias de biólogos e ambientalistas. A população de botos da região estaria sendo dizimada por pescadores, interessados em usar sua carne e seus ossos como isca para fisgar um peixe chamado piracatinga, muito valorizado em algumas cidades brasileiras e na Colômbia.

Na comunidade de Igarapé do Costa, no Pará, este símbolo da Amazônia é visto pelos pescadores como uma praga. “Ele estraga as redes, come e espanta os peixes”, reclama um pescador. “Eu meti o arpão em alguns”, confessa outro. A recente reputação de boa isca se soma à lenda que associa o boto cor-de-rosa ao sumiço de pessoas e à gravidez das moças da região.

São histórias locais, cheias de passagens sombrias e referências à magia. “Ele é mau, porque leva as pessoas embora e abusa delas”, diz um habitante. “Sempre digo a minhas filhas e netas que o boto engravida as moças e que elas não devem nunca entrar na água quando estiverem menstruadas. Minha mãe me dizia isso”, afirma a moradora Maria Siqueira.

Assim, esses seres considerados inteligentes e amigáveis acabam vistos como inimigos ameaçadores. Segundo os biólogos, nas últimas décadas, centenas ou milhares de botos foram mortos na Amazônia por causa da pesca da piracatinga, uma das poucas fontes de renda de comunidades paupérrimas. “Às vezes, jogamos a rede na água e passamos uma semana sem pegar um único peixe”, diz Ronan Benício Rego, líder comunitário. “Mas a piracatinga dá para pescar na hora, então, pegamos para alimentar a família. Se não, vamos padecer”, justifica.

“Este foi morto por um pescador, com uma machadinha”, diz o biólogo português Miguel Miguéis, com a cabeça de um boto nas mãos. Ele luta para proteger esses mamíferos. “A população de botos cor-de-rosa diminui a cada ano. A principal ameaça à espécie é essa matança indiscriminada que acontece aqui na Bacia Amazônica, sem nenhum controle. Eles matam porque não há autoridade nesse lugar”, lamenta.

Há dois anos, a equipe do biólogo registrou 250 botos numa reserva perto da cidade. Este ano, somente 50 foram encontrados. Os pesquisadores têm documentado as mortes, na tentativa de chamar a atenção para o problema. Também procuram conversar com os pescadores responsáveis, de modo a orientá-los a manter a fonte de renda, sem matar os botos. Miguéis diz que a carne de porco pode perfeitamente substituir a do boto na hora de pegar a piracatinga.

Ronan Benício Rego alega que os pescadores de Igarapé fizeram a substituição há mais de um ano, mas muitos dizem que a matança continua. A piracatinga pescada nessas águas geralmente vai para mercados de Bogotá, na Colômbia. Num esquema fraudulento, ganha outro nome e é vendida como uma espécie de peixe muito popular e cara, o capaz. “É excelente, muito saboroso. Não tem espinhas, os colombianos gostam muito”, diz o comerciante David Aguirre.

“O consumidor não tem ideia do que está comprando e comendo. E nem sonha que botos estão sendo mortos para servir de isca para esse peixe”, afirma Fernando Trujillo, da Fundação Omacha, um grupo ambientalista de Bogotá. “O boto é um mamífero ameaçado de extinção. Se dependesse de mim, não apoiaria essas práticas”, diz Andrés Garcia, vendedor de peixes.

As autoridades brasileiras dizem que os pescadores estão infringindo a lei e vão apurar se eles têm alguma conexão com o crime organizado colombiano. Em meio às denúncias e promessas de investigação, o biólogo Miguel Miguéis se preocupa ainda com o folclore que envolve o boto. “Se o boto desaparecer, toda a cultura, todas as lendas vão desaparecer, assim como uma parte da Amazônia. Para mim, isso é a coisa mais triste que pode acontecer”, afirma.

Comentário: Chega a ser triste ver notícias como essa, que mostra o ponto da crueldade do homem ao matar animais sem necessidade, sem motivos, apenas pela ambição de ganhar dinheiro de forma mais fácil. Sobre essa prática, já deveriam ter tomado providencias, antes que mais um animal seja extinto, e este com grande representação para a cultura de nosso país. É um assunto sério, que trata sobretudo do respeito à vida.